quinta-feira, 9 de junho de 2011

À mesa de Adua


Disse o profeta daquele que canta, que dança, que, enfim, está morto.


Arcontemplação da gíria celeste

e Francisco brilhando escuro no escuro
do escudo
Um phalo phlorido de cujo deus a espada
é o ressentimento.

De uma a outra chaga,
perfeito é o eixo
perfeita
a infra estelar
costela
como uma flecha de paredes óptimas
desafiando o destino,
desfiando a trajectória.
Flecha no ponto negro vigiado:
Ciúme- era a garganta
Tacha no ponto certo
do azimute:
Pai- era de ouro.


A linguagem, filo mena
é o braço que vai de deus
às coisas mudas

E INIJI já só deseja a língua
nela calcifica o instante
todo
dos dentes
/
de todos os dentes.

2 comentários:

Antonio Poppe disse...

ser entre contempla a mesa
sob e sobre a flor
o pai de beijamim a luz na
água
a cada



ama

C disse...

"O que é que queres ser, quando fores grande? - Pai Adua"