Do adormecimento muito se especulou (pelos séculos dos séculos); aquele carpir sem piedade nenhuma foi descrito com mãos que se quebraram ao arrimar-se ao leito e túnicas de ouro tecidas tornando impassivelmente ao fuso.
Mas quando a virgem finalmente adormeceu, eis o filho, o filho. E os beijos que dele tombaram.
Lisboa, Abril de 2010. Ainda a prática do coração, portanto.
1 comentário:
amar o coração por tanto o acordar à velocidade dos vidros que escorrem pelos seculos (amor de dedo o fuso)an côra cabelo a cabelo a mão da rima a lama o ouro o filho a filha virgem Mãe
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