terça-feira, 20 de abril de 2010

УСПЕИИЕ ДОГОМАТЕРИ (II)


Do adormecimento muito se especulou (pelos séculos dos séculos); aquele carpir sem piedade nenhuma foi descrito com mãos que se quebraram ao arrimar-se ao leito e túnicas de ouro tecidas tornando impassivelmente ao fuso.
Mas quando a virgem finalmente adormeceu, eis o filho, o filho. E os beijos que dele tombaram.



Lisboa, Abril de 2010. Ainda a prática do coração, portanto.

1 comentário:

antonio poppe disse...

amar o coração por tanto o acordar à velocidade dos vidros que escorrem pelos seculos (amor de dedo o fuso)an côra cabelo a cabelo a mão da rima a lama o ouro o filho a filha virgem Mãe