quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DO OBJECTO "SIM"



Quando desceu enfim

de si,
e dos olhos
das mãos
da cara de luz
Eu reconheci o meu irmão
Tinha um boi adornado na testa
escandido para a festa
Era um boi adornado para a festa
com um cd na testa
e do brilho
reflector
nasceu Esplendor:
brilhava, brilhava:
acontecia muito brilhante
tão multiplicante!
e a cara do anjo
nas quatro cardeais!

Bambu rasante
na garganta
a janta
a estrela toda a volta
de narciso em riste
é o anti-afogamento
o anti-afogamento!

Era a face oculta
do querer
Era, foi, será
a óbvia seta tesa
zerando a reza
dos campos
dos mantos
dos prantos
dos sem-raíz

E dos braços adornados
que a trança em cobre
a transa encobre
manda ordena: avançe a dança!
vibra
sempre alegre o rio e teso o fio
do arco da conversa

Vejam pois, infindas
as graças de meu irmão
que antes do leite
é deleite argonado pousado
em pleno templo-
dançura marquidão
doçura negridão

Vem
coagula e paralisa o jogo
sua mão,
depois dos pássaros ele chega
e instala seu profético multicolor
Ousado no coração azul
desvenda irmão
o pleno corpo
avançado

Se espalham
e gritam os átomos
do teu canto:
Ahhhhhhhhh!


É a face alegre, alegre
equidistante

É a face alegre, alegre
equidistante

REFULGE
REFULGE
RESPLANDECE



(VIRÁ QUE EU VI!)