segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Equânimo café da manhã


Que faríamos nós de nossa vida tão pura?

C.L.
Adoro muesli pela manhã.
Como explicar a inesperada
alegria do coco?
doçura tão súbita que atravessa
toda a dormência da língua & etc.

Detesto a aparição do verme
na fruta de cada dia.
Irrompe feroz o anúncio da podridão
Ri e ri e rindo sacode
toda a dormência da superfície.

Agradeço estas duas surpresas
& a diferença entre elas



4 comentários:

Antonio Poppe disse...

ah eco ânima flor de ventre
cora até o espaço coco de coração
voltas te manhã revelando o dedo o
dente baloiça aparição seu ser um e verso a destesta do irrompe luzia
maria a fruta flutua limbo de nua límbica o sabor mulher e deu s a pura harpa ah eco ânima flor de ventre escreves do índio de mão dada a mão brasindia

Miguel Manso disse...

Detesto a aparição do verme
na fruta de cada dia.

(obrigado)

ana vidigal disse...

muito bom M.A.

Rui Lis disse...

Simples, bonito, eficiente... parece fácil. Ah, que raiva nos dá o talento dos outros :-)
parabéns