ābāhu puruṣākāraṁ śaṅkhacakrāsi dhāriṇam |
sahasra śirasaṁ śvetam praṇamāmi patañjalim ||
Tomando a forma de um homem até aos ombros,
segurando uma concha, um disco, e uma espada,
De mil cabeças brancas coroado,
A Patanjali, eu saúdo.
sahasra śirasaṁ śvetam praṇamāmi patañjalim ||
Tomando a forma de um homem até aos ombros,
segurando uma concha, um disco, e uma espada,
De mil cabeças brancas coroado,
A Patanjali, eu saúdo.
I.
Depois da chacina (crânios rachados ao meio)
os eleitos preparam o chão:
Delimitam o perímetro sagrado com minúsculas medalhas de lacre.
Aí dormirão, comerão, e se exercitarão
com as cabeças rentes àquelas medalhas
que delimitam o dojo-
então toda a sua vida uma missa e uma oração. Da prática.
então toda a vida -e por esta ordem- uma oração, um remédio, uma selva, uma vénia.
À mulher que sobrevive (misericórdia?),
espera-a outro perímetro,
o desdobramento interior correspondente à arena,
exíguo e exclusivo.
É a vénia às mil cabeças acima- o Canto.
E canta:
Patanjali me poupou,
escolheu-me para me ensinar.
3 comentários:
aparentemente mas só aparentemente
parece-se com outras invocações
mas tem elementos desconcertantes
não diria únicos....mas
Também não diria.
A invocação é circular
e o medo também.
E nisto Mai-Ana está sentada
à cabeceira.
regressas absoluta vénia
a que realiza ilimitar
filha patanjali silvai
teu nome de encontro ao sem nome
jaz no acordar da sua a face o dojo
o rojo de eterna moura ria
amor mais amor mais amor
água vezes água vezes água
escolhes absoluta luz
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