terça-feira, 26 de outubro de 2010

Depois de Augusto,

come a flauta o poeta
alisa a tua seda saia sedenta
come a flauta o poeta
arranha os avessos do nome, prepara
o cabelo,
o alto nome,
as trinta cabeças entrançadas
em estacas juncos vivantes
bífidos assobios
come a flauta poeta:
aqui eu digo o meu agora

1 comentário:

João Amaro Correia disse...

http://www.youtube.com/watch?v=PG1vUa0qh6Y&feature=related

j