segunda-feira, 17 de maio de 2010
Vida índia
Uma aragem verde a principal prática periódica da lavra. Uma que sulca o próprio ventre, fibra, plasma, até à afinação do osso e sua total resplandescência. Uma pulição que não promete, só entrega e entrega e se entrega. Coroa uma espiral de entendimento a redenção que se desenrola num movimento ascendente, por dentro mesmo da fibra vegetal. Coroa o solo. Coroa o olho. Uma selvajaria que é o próprio método, o próprio mergulho, o próprio desdém.
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1 comentário:
ver de vertigo da lavoura
verde sulca ventre
poro sem pena
ar de asa toda ela um todo e vento
vida de
índia m.m roda
água ascendente coroando a luz
tantra tanto tendes de mão dada a pele
vertigem gémea
capicua vertical
rochágua
aparar e não comparar
ela espiral se faz
mulher trança
coração da corda e espírito da luz
o corpo abandonado no cúmulo da
paixão
fica suspenso no ventreamor
jamais acabará
sua voz sopro espaço
ahahah flor
bruta
flor
a
ser
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