quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Tâmara Bébé.

À Joana,

Compelindo à vida sempre estiveram (mesmo que invertidas) as violentas imagens dessa doçura. Vulgo: as alamedas; e para lançar o corpo para diante, para o desejo, é que as palmeiras tem frondes. Gigantes, capazes, escadáis.
Ah mas para além da sua brava compleição, as palmeiras servem para invocar um espírito. Invocar, chamar um nome. E, per omnia, é para isso que têem nomes próprios, para que as chamem. E é por isso que as suas avenidas permitem emboscadas com flores (minúsculas) e a exuberância da botânica brotando em frutos do por vir.

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