sexta-feira, 12 de junho de 2009

Na noite que a serra escande

já só sei dizer nomes próprios. Soletrar. Cantar que os meus estão na rua e ficar-lhes com as pernas maciças. Antão Tomé Joana João. Isto é rezar.



4 comentários:

Anónimo disse...

Maria. Hoje ignorei todos os santos que me acenavam na subida.

*

m disse...

Todos?

Um abraço forte, Santa Joana, que começa a demanda.

B. disse...

''Chegaram um dia, ainda meninas, para aconchegar a dor imensa do medo.
Floriram no dia do princípio da vida.
Assistiram, pacientes, ao desespero da náusea, à raiva nervosa de um filho, à pressa no quarto do outro, ao abraço telefónico dos que não podiam apertar a distância, às conversas desarrumadas de graça.
Despiram-se de pétalas no dia em que os cabelos te caíram, para te oferecerem o pólen da força e esperarem de novo pelo desabrochar da cor de um dia limpo de angústia.
Continua a luta como as papoilas.
Por esse novo dia.''
Cristiana Tourais

B.

m disse...

Grande B., enormíssimo B.

As papoilas sempre foram a bruta flor da simultânea náusea e resistência. E agora estão por toda a parte, e são para ti.

Abraço-te.