quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vinte e cinco (XXV)

Minha irmã cuja voz estoirou pelos vermes e pelo breu.

Nem acordando esta manhã repentinamente rodeada de água; nem esta ilha difícil no meio mesmo do ventre mediterrânico (Difícil porque... bom, agora talvez seja um pouco tarde demais para falar da circularidade das casas e da minha mansidão). Mas nem a ilha com as suas casas comigo lá dentro, nem isso. Nem isso me impede de inchar na feliz coincidência da data, do dia-o-mesmo. Não há omoplatas para a minha cabeça, nem mãos para a felicidade que me coube: o a vir a mesma afirmação da falta.

2 comentários:

p disse...

Neste dia-o-mesmo, dou-te outra forma de circularidade, a de um abraço.

Anónimo disse...

Adivinho a ilha porque o Mediterrâneo é o meu pequeno oceano de sangue. Não sei bem que dia-o-mesmo é esse mas sei que transfiguras a tristeza de outros, M.