quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

L'ombra della sera. Séc III a.C.

De Poggio alle Croce até aqui, a pequenina réplica em bronze repica o enigma da sua fonte. Io non so, non l'ha mai visto, mas a minha boca sabe cantar (sou dada às contradições das profecias) a favor desse minúsculo centro de poderes que um dia, ainda que longínquamente, se levantou contra a poeira vermelha por saber como eram, como são insuportáveis os fins de tarde.
Anda vem ver o levante, diriam à tua volta. E tu firme e sereno que a tua sombra haveria de perdurar, indiscernívelmente intacta no seu sentido, pelos séculos dos séculos.

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