terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Davega

Ó rapaz que beijas num ímpeto os arcos dos pés pequeninos, que te cortas a fazer a barba e sobes, vitorioso, as escadarias completamente desabotoado. Ó rapaz domador dos cavalos, dos casacos, dos sapatos sempre polidos, da, como dizê-lo sem me arriscar?, pontaria. Ó meu soberano senhor de magníficos pulsos nus que nunca mais deixaste um certo guiador de bicicleta, onde estás tu que não te vejo, brilhante, suado, sorridente, extático? Onde, olhar mais para onde?

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