domingo, 16 de novembro de 2008

Aviso à leitura

Deveria talvez adiantar que cresce em mim a desconfiança de que há uma certa criança -de olhos grandes e paredes brancas espantadas ao luar- que se tem vindo a instalar com alguma desenvoltura em todas as linhas que escrevo. Hoje, e desistindo de vez da história para aqui intencionada, posso ainda avisar que a criança é, entre muitas, aquele rapazinho que algumas famílias serão capazes de reconhecer: o imão sereno, que se desfaz em sorrisos (meu pequeno buda constante) que sempre está em harmonia, que é em concordância com as flores até, mas que nunca olha na direção certa porque está morto.

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