quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Tout ébranler pour conaître l'innebranlable.
Como aquele olho que às vezes está pintado à proa dos barcos, tudo desvendar, desocultar, descobrir, por deus, desvelar. Não: recuso esta espécie de doutrina herética do conhecimento, banqueteada de cinzas.
Dos marinheiros o medo, dos gregos o grego, de minha mãe sua língua. E basta de poder com o que não nos pertence. O mar tem os seus segredos, eu tenho os meus.
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5 comentários:
Gosto desse olho, lembra-me os de Ísis: às vezes a desocultar, outras vezes a ocultar a ocultação.
esses olhos, os dos barcos, fenícios e gregos, têm nome: ophthalmoi.. :)
essa (esta?) desocultação também: Aletheia.
ao contrario, também me apaixonei pelos olhos na cara dos barcos, mas vi neles uma arma, uma defesa, um espelho
Poésie "dévoile"
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