Em Santa Maria La Longa, um anjo turvo de mim se desprendeu para escrever um único e impressionante verso. Sem pinheiros e seguinte falésia e consequente mar. Sem cadeiras ao sol, pelo mesmo abismo.
Não sei se estava fechado quando aconteceu, a luz que haveria. Se repetia os gestos que em nada se distinguem dos demais; se conheceu alguma vez, ainda que tão remotamente, o poder que tinha, assim por ter; se escolhia. Esta foi a primeira vez, e creio que veio como chega a terra firme primeiro aos olhos do marinheiro e depois, só depois, ao horizonte. Corria o ano de 1917. No mundo, um minuto.
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
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1 comentário:
-d'illu!...min odim menso, m'im menso...d'illu!
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