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(Beleza, Langor & Elegância)
um coral um colarum cunhal letal à jugularum punhal punhado de coresestocadoeu brado.
No arkansas um fogo subterrâneo
fez furor ao longo da estrada estatal
mais perto,
mas ainda assim tão longínquas
do querer,
se ergueram
cúpulas de canaviais.
São trombetas, as canas
da nossa costa:
anunciam,
rebentam por dentro
a própria alegria da novidade.
Onde outros abusam
das suas características flexíveis
para a contrução,
as canas da nossa costa
permanecem intactas,
inúteis instrumentos
de navegação que ora
dizem água,
costa,
estio,
maldade,
ora rebentam
-sem precisar de flautas
nem precedentes-
à passagem das prometidas.
Na borda da estrada estatal
um par de pés dança sem termostato
um improvável samba
com o calcanhar na batida fraca
da cadência.
Na batida fraca,
na batida fraca.
Não sei se era dia ou noitequando comecei a beijar tudo cá dentrobeijei-me paibeijei-me mãebeijei-me filhae unhas.Beijei os ossinhos luminosose os que afiei escuros para desígniosmal designados.Beijei as tripas- estavam quentesmas o consolo era genuíno. Beijei a puta e a virgem na boca,beijei-me homem, lobo, caralhoe à desprezada concedi o tempo que passei aos pés da idolatrada& vice versa.Beijei tudo, tudinhoe cada lago era uma poçacada pântano, saliva.Mas quando beijei o meu carroera beijo de ir embora-entendo que o beijo tudo despede,arranco-e a canção, como a ilusão,tem de acabar.E que eu permaneça me amandoenquanto esta terra sustentadora de árvores se estenda.