quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Francisco

o indigente (do ego) é o (arqueiro) certeiro.


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Depois de Augusto,

come a flauta o poeta
alisa a tua seda saia sedenta
come a flauta o poeta
arranha os avessos do nome, prepara
o cabelo,
o alto nome,
as trinta cabeças entrançadas
em estacas juncos vivantes
bífidos assobios
come a flauta poeta:
aqui eu digo o meu agora

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

O AMOR SÃO DOIS LEÕES ARRANHANDO A PELE DO AMOR E NÃO O CERNE DO AMOR

EXISTIRMOS, A QUE SERÁ QUE DESTINA?

Torquato e Livramento nasceram no mesmo dia mas o primeiro já está morto, morreu 10 anos antes mesmo de eu nascer e no entanto -como um outro poeta- eu continuo perplexada, cristalizada num copo de cajuína. Varada no âmbar do teu destino indestinado: Nenhumador.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Concentra-te!

Realmente, abandonado deste corpo esteve Deus todo este tempo.